
Auxílio Brasil: política pobre, para os pobres
Não quero subestimar o “B17”, mas em tempos em que se come ossos e comida das lixeiras dos hipermercados, são necessárias bem mais que migalhas temporárias para acalmar o povo.
Não quero subestimar o “B17”, mas em tempos em que se come ossos e comida das lixeiras dos hipermercados, são necessárias bem mais que migalhas temporárias para acalmar o povo.
Nosso objetivo nunca foi desmerecer a fé das pessoas, até porque a luta é feita da fé em um mundo melhor.
E gente com fome já não tem mais nada a perder.
Sem fortalecermos um polo claramente anticapitalista que aposte na mobilização autônoma do povo não venceremos o neoliberalismo muito menos a extrema direita que veio para ficar.
Lula não é o nosso pai, e Jean bem saberia disso se algum dia tivesse tido a preocupação de conhecer e compreender a história do PSOL.
Banalizar a morte dessas 27 pessoas na chacina de Jacarezinho é não fazer o mínimo esforço para entender a real e maior tragédia brasileira: a nossa pobreza econômica, que empurra parte da juventude trabalhadora para a marginalidade social. Em tempos de Bolsonaro, fica mais evidente esse ciclo exacerbado de ódio e intolerância.
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